Vivemos tempos de incoerência.
Uma das notícias de hoje na televisão apresentava o insólito caso de um casaco velho que levou quatro anos a percorrer os corredores da Justiça ansiando pelo descanso eterno numa qualquer lixeira urbana. A saga envolveu juizes, ministério público, advogados e demais funcionários do aparelho tribunalício. Gastou-se do erário público, desgastou-se mais o desgastado casaco.
Se isto não é o exemplo acabado da incoerência, vou ali e já volto!
Dizem os (des)entendidos que o país atravessa graves necessidades e que é preciso poupar. Então e os gastos?
Hão-de vir por estes dias uns senhores engravatados realizar uma cimeira. Dos proveitos ou proventos que trarão ao país pouco se descortina. Mas vai-se gastar e muito.
Havia antigamente aqui pelos meus lados um ditado que dizia: é como em Monchique, tapa-se a cara e o resto que se trompique...
4 comentários:
Olá, amiga algravia!
É mais uma proeza portuguesa
a ir pró Guinesss...
Beijinhosss
Vieira Calado
Realmente estamos muito à frente do que é aceitável em proezas; temos uma governação, digamos...acrobática!!!
Um abraço
Esperança
E tudo isto... por um casaco velho!
Está tudo louco!
Abraço do Zé
Desconhecia o provérbio com que acabas o teu post.Que nos andam a trompicar há muito está à vista, só não sei até quando aguentamos isto.
Bjinhos
Bem-hajas!
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