Essa ideia de fazer uma lista de músicas prontinhas a ajudar os alunos a ter melhores notas não é má de todo.
Quando
era adolescente, o radiozinho de pilhas era o meu fiel companheiro das
tardes de estudo, debitando melodias de paixão para os registos no
caderno ou ritmos avassaladores para os exercícios de aplicação. A
revisão das matérias para os testes do dia seguinte era enquadrada num
Mozart ou Débussy, generosamente oferecidos pela Emissora Nacional. Nem
concebia estudar sem música!
A
ideia velha rejuvenesceu e atualizou-se. Uma psicóloga britânica
juntou-se à spotify para criar a tal lista: músicas para o começo do
dia, com várias batidas, alegre o suficiente de modo a acordar
devidamente e encarar as aulas com o espírito de conquistador; músicas
para a hora do almoço, electrónica de preferência, tendo em vista a
libertação das energias acumuladas ou atrofiadas na sala de aula e
auxiliar na digestão; música mais geral para compor o estudo de tarde;
as baladas e afins embalarão o jovem num sono tranquilo e reparador.
Genial!
Podemos contar daqui para a frente com gerações aplicadas e firmemente cientes da importância da Escola e da Música.