segunda-feira, 12 de maio de 2008


Às vezes escrever é como uma bóia de salvação. Andamos perdidos num mar de ideias e pensamentos desencontrados, corremos desenfreadamente atrás de um quotidiano que nos ultrapassa na pressa dos dias. Umas vezes paramos para corrigir a direcção, outras fingimos que paramos, mas é como estarmos num combóio e ver pela janela a estação desandar.
Então aparecem aqueles dias, ou noites, em que compreendemos a inutilidade da pressa. Aí as ideias juntam-se de forma ordenada e encaixam nos pensamentos. Se calhar até nem é hoje.
Tirei não me lembro de onde esta imagem. Não sei se foi ela que originou esta soma de letras ou o contrário.

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