domingo, 27 de abril de 2008

Tertúlia

A tertúlia sobre a Isabel Allende correu bem.
As nossas tertúlias são sempre de cariz gastronómico-literárias. Eu explico. Escolhe-se o autor ou o tema e contextualiza-se o jantar. O grande "chef-de-cuisine" é o Luís G. , assistido sabiamente pela JovinaT.. O Zé João e a Sandra P. coadjuvam os trabalhos.
A sessão sobre o Amin Mallouf apresentou-nos os sabores exóticos do norte de África. A tertúlia do Jorge Amado foi tropicalíssima, onde não faltou o feijão preto e a caipirinha. O tema "Mulher ou Chocolate" recheou-nos os olhos e a barriga com sobremesas do tipo "mas onde é que eles foram desencantar isto?". Agora com a Isabel Allende foi a América Latina no seu melhor. Desde a entrada à sobremesa estava tudo, como diria a consagrada autora, "para não cair no esquecimento". Os meus infundados receios de fiasco não passaram de isso mesmo, de infundados.
Não resisto a transcrever uma das mensagens que me foi entregue ( que me desculpem todos os outros, cujas palavras também me tocaram muito): hoje aprendi que: todos temos histórias "de amor e de sombra" em "planos infinitos" com "retratos a sépia" das nossas vidas. Agora sei que sou "uma fiçha da fortuna" no "meu país inventado" onde cabem todos vós e onde nunca me sinto só.
Obrigada colegas!

Sem comentários: